Coluna SEXTA DE NARRATIVAS - ALVANICE COSTA, UMA FONTE DE APRENDIZADO

 

Na Pia Batismal e no Cartório de Registro Civil das Pessoas  Naturais ela recebeu o nome de ALVANICE DE OLIVEIRA COSTA e, embora sendo a segunda na ordem cronológica de nascimento dos irmãos originários das segundas  núpcias do Senhor Álvaro de Oliveira Costa/Ana Veríssimo Costa,  tornou-se naturalmente a Caçula e Princesa dessa família sem nenhum desdouro para a irmã mais nova.

Nasceu com um pequeno problema mental detectado ainda nos primeiros anos de vida e levada  imediatamente para a avaliação de médicos especializados nas capitais São Luís no Maranhão, Teresina no Piauí, contudo sem ter-se conseguido debelar  essa patologia.

Cresceu cercada de AMOR, de CARINHO e de ZELO, da sua Mãe,  do seu Pai, das suas irmãs e dos seus  irmãos. Com uma razoável capacidade de raciocínio foi conquistando também o Amor, o carinho e o respeito de todos os parentes e amigos da comunidade  do Povoado Barro Branco e povoados circunvizinhos. De uma verve invejável, ao invés de um peso para os pais e para os irmãos e irmãs, transformou - se em Luz,  em aprendizado, dotando a todos de uma capacidade de tolerância, de entendimento, de humildade  Cristã e de um senso humanitário mais acurado, com ela, entre si e com o mundo além das cercanias familiares.

Eu, seu cunhado, me encantei desde o primeiro dia de contato com ela, principalmente pela sua vivacidade, pelos seus improvisos, pelas suas Tiradas no dizer do meu saudoso amigo ZEFULÔ, um  dos meus homenageados nesta Coluna. Já conheço o humor da nossa Princesa ALVANICE pela pergunta matinal que ela faz: cunhado seu Djalma ou doutor Djalma, Você me leva lá na Casa Grande, o Papai PAPA está lá, levaa? O Papa é uma das pessoas mais permanente na mente dela, é a sua fonte de milagres, o seu protetor e intercessor diante do Pai Eterno, como ela se refere ao nosso DEUS CRIADOR.

Segundo ALVANICE, o Papa comprou a Casa de Veraneio do ex - prefeito ZÉ VILAR em Buriti, antes de ele Morrer - para Ela,  ZÉ VILAR não está mais entre nós. Nessa casa que ela afirma ser agora do Papai PAPA ela irá morar futuramente, logo que ele fizer a transferência para o seu nome. É lá também um dos seus passeios preferidos, o outro é na Casa Grande, a Igreja de São Sebastião em Barro Branco.

Às vezes eu não tenho condição de atendê - la imediatamente, então no segundo pedido ela modifica o tom e pergunta: seu Djalma, você vai me levar? Ou então já mais Grave,  ela interroga: DOUTOR Djalma, você não vai me levar para ver o Papai PAPA? Nesse momento eu já não pondero, atendo imediatamente, e ela dá um sorrisão que  inunda de alegria o meu  Corpo,  a minha Alma e o meu Dia.

 

E assim é a nossa Querida e Amada Alvanice, com formação por milagre divinal numa circunstância que para muitas pessoas, seria um tormento,  um muro de lamentação, amarguras, de impaciência e de canseiras.

Para nós da família dela, uma Benção celestial, uma LIÇÃO diária de VIDA. Depois de DEUS, a nossa Amada dona Ana, mãe de Alvanice, de Alvanêde, de Paula, de César e de Andréa, é a responsável pelo equilíbrio de toda esta fonte de sabedoria.

Querida e Adorada cunhada ALVANICE. Agradecendo a nossa Trindade Divina e a nossa Mãe Maria Santíssima em quem tanto CONFIO e CREIO, por tudo o que VOCÊ significa para todos NÓS,  Eu a Homenageio com o Título de ALVANICE DE OLIVEIRA COSTA uma FONTE DE TERNURA e de APRENDIZADO .