Coluna SEXTA DE NARRATIVAS – FELIZ DIA DAS MÃES PARA TODAS AS MÃES DO UNIVERSO!

A minha saudosa e inesquecível Mãe Laudelina Pessoa Passos, um exemplo de vida Cristã, de sabedoria e de devoção aos filhos, ao esposo, à família e aos amigos, ensinou-me a amar Pai e Mãe, a começar pelo nosso Pai Santo e pela Mãe Imaculada Mãe de Deus e da Humanidade desde cedo, no alvorecer da Aurora da minha Vida, da minha infância querida, que os anos não trazem mais, como cantou o poeta Casimiro de Abreu no poema MEUS OITO ANOS. Ela se dedicou durante os seus cinquenta anos e sete meses de vida a fazer o bem e partiu exatamente três dias antes do Dia das Mães de 1963 sem ter recebido a minha Homenagem, o meu Abraço e o meu Beijo filial, pois eu estava em São Luís e só recebi a notícia da sua partida para o Oriente Eterno cinco dias depois através de um telegrama, o meio mais rápido da época do Departamento dos Correios e Telégrafos-DCT, o Dia mais triste do meu Caminhar terreno até hoje.

Foi a segunda maior perda que sofri, a primeira foi a partida da minha Bisavó paterna, a Mãe Rosa, quando eu tinha apenas dez anos de idade. Ela me chamava Dotô Druval, porque queria que quando eu crescesse fosse Rico igual ao doutor Durval Castelo Branco de Santa Cruz, que era Agrônomo. Consegui pelo menos ser o Doutor que ela sonhou, Rico de capacidade de lutar e de um pouco de Luz, graças a DEUS. O mês de maio por ser o mais festejado do ano, pois é o mês de Maria, mês das Mães, mês das Noivas, mês das Chuvas de Verão, mês das Rosas, que são os presentes mais tocantes nas almas das homenageadas, me traz muito Sofrimento, em face de nunca eu ter podido presentear a minha mãe do jeito que eu queria.

A realidade me força a ver e sentir, que esta tristeza pode aparentar ser um egoísmo meu Injustificável, considerando-se que tenho filha, esposa, sogra, comadres, sobrinhas e amigas Mães, então eu tento controlar as lágrimas, me reconstruo e descubro que sou muito feliz por ter caminhado e subido até este degrau da Escada da VIDA que espero não seja o último, cercado de tanta beleza, de tanta companhia agradável, de tanta ternura de tantas Bênçãos Divinas.

Refeito, embora assumido Chorão confesso, que me garantiu um elogio emocionante da minha confreira e querida amiga Odilene Azevedo (FAQUINHA), eu quero de Mente, de Alma e de Coração em Festa, homenagear aquela que me gerou, me deu Vida e me criou com o mais legítimo Amor, a minha Mãe LAUDELINA PESSOA PASSOS, a minha esposa Andréa Costa, a minha filha Allinne e a sua Mãe que me deu duas filhas, ela e Karoliny, a minha Sogra Ana Veríssimo Costa, que hoje é a representação perfeita da minha mãe, todas as Mães e Confreiras ABALQUEANAS e AMIBIANAS, todas as Mães buritienses e todas as Mães do UNIVERSO, a Virgem Maria Mãe de DEUS e de toda a Humildade, rogando a Ela a sua intercessão junto ao Seu filho JESUS, que abençoe e proteja todas as Mães aqui relacionadas e conceda a elas uma vida longa e permeada de Carinho, de Amor, de Paz e de Alegria! FELIZ DIA DAS MÃES!

SOBRE O AUTOR
É buritiense, ardoroso amante da sua terra, deu seus primeiros passos no velho Grupo Escolar Antônia Faria, cursou o Ginásio Industrial na Escola Técnica Federal do Maranhão e Científico no Liceu piauiense e no Liceu maranhense, bacharelou-se em Direito pela Faculdade de Direito/UFMA, é advogado inscrito na OAB/MA, ativo, Pós-graduado em Direito Civil, Direito Penal e Curso de Formação de Magistrado pela Escola de Magistrados do Maranhão, Delegado de Polícia Civil, Classe Especial, aposentado, exerceu todos os cargos de comando da Secretaria de Segurança Pública do Maranhão, incluindo o de Secretário. Detesta injustiça de qualquer natureza, principalmente contra os pobres e oprimidos, com trabalho realizado em favor destes, inclusive na Comarca de Buriti. 

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