José Ferreira, o quarto filho do Casal Laura/Marcos Ferreira, conhecido na minha Buriti querida de outrora e na minha infância, era um jovem meu amigo apreciador da minha leitura de Romances de Cordel, juntamente com os nossos amigos comuns Antônio Ferreira Campos, Tabelião do 2° Ofício de Notas de Buriti e ZÉ CATARINA, a quem também prestei homenagem nesta Coluna. Era conhecido por todos como ZÉ DA LAURA, em razão da sua mãe dona Laura ser uma Notável lavadeira de roupas para várias famílias buritienses e ele quando criança havia desempenhado a função de entregador de roupas lavadas, auxiliando dona Laura nas suas tarefas.
Simpaticíssimo, era muito sorridente e se tornou meu amigo porque conhecia o meu destaque como um aluno dedicado ao estudo e sempre participar das apresentações teatrais no CINE TEATRO MUNICIPAL, ou na frente do antigo prédio da Prefeitura Municipal de Buriti e sede das Escolas Reunidas Municipais, em datas históricas, quando essas apresentações eram precedidas de desfiles, principalmente o Dia da Independência do Brasil, o Dia da Bandeira, o Dia do Hino Nacional, do Hino do Maranhão e Dia da Árvore, dentre outros.
O crescimento da nossa amizade ocorreu quando os meus avós Pio Passos e Constância Passos foram Pará Belo Horizonte, estado de Minas Gerais a tratamento de Saúde e não mais voltaram e a casa foi alugada para dona Joana Ferreira esposa de seu Antonio Ferreira, que montou um Hotel na aludida casa e eu passei a morar com eles por um período de um ano. ZÉ DA LAURA, era amigo do casal Ferreira e sempre tomava uma Cervejinha que eu o servia, pois era eu o garçom. Com o meu atendimento que ele se Admirava junto com a admiração que ele nutria por mim em face das outras atividades, a cada dia crescia mais a nossa amizade e a torcida dele pelo meu progresso na área estudantil.
Ela acompanhava até o meu namoro infantil que chamava sorrindo, de noivado e se divertia contando para os outros do meu compenetrado comportamento de namorado noivo, do meu jeito solene de sentar na praça ao lado da namorada, segundo ele igual a um cidadãozinho. Eu me empolgava e agradecia.
O tempo seguia e depois de formado, vi o meu amigo uma única vez quando ele já era funcionário federal da SUCAM, Superintendência de Campanha de Malária. Nos abraçamos, nos parabenizamos por termos vencido, conseguindo a nossa independência econômica e financeira e nos despedimos, como comumente ocorre, fazendo preces de um novo breve encontro. Foi, no entanto, o nosso último abraço que ainda hoje sinto o quanto foi reciprocamente caloroso.
Meu amigo JOSÉ FERREIRA, onde você está, que eu tenho certeza ser no Jardim dos Justos, eu o Homenageio com o Título de ZÉ DA LAURA, MEU AMIGO DILETO, APRECIADOR DE CORDEL.
SOBRE O AUTOR
É buritiense, ardoroso amante da sua terra, deu seus primeiros passos no velho Grupo Escolar Antônia Faria, cursou o Ginásio Industrial na Escola Técnica Federal do Maranhão e Científico no Liceu piauiense e no Liceu maranhense, bacharelou-se em Direito pela Faculdade de Direito/UFMA, é advogado inscrito na OAB/MA, ativo, Pós-graduado em Direito Civil, Direito Penal e Curso de Formação de Magistrado pela Escola de Magistrados do Maranhão, Delegado de Polícia Civil, Classe Especial, aposentado, exerceu todos os cargos de comando da Secretaria de Segurança Pública do Maranhão, incluindo o de Secretário. Detesta injustiça de qualquer natureza, principalmente contra os pobres e oprimidos, com trabalho realizado em favor destes, inclusive na Comarca de Buriti.
Legal essa matéria. Zé da Laura, meu parente ,minha mãe era filha de um irmão é pai de Zé da Laura era filho de outro irmão.
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