HOMENAGEM DO CORREIO A JAYANA MACEDO DA SILVA


 O Correio faz uma homenagem à família da jovem Jayana Macedo da Silva, 18 anos, falecida na última quinta-feira (21), por volta das 4h.
Jayana é filha do companheiro e amigo Toinho francês, e se recuperava de uma cirurgia para tratamento de um câncer, que já havia afetado vários órgãos, realizada há um ano.

EM MEMÓRIA DE JAYANA MACEDO DA SILVA :
*Devemos continuar
À noite em meu quarto olho as estrelas e não encontro o brilho de outrora. Tento dormir e não consigo. Meus pensamentos voam tentando achar uma explicação e não consigo encontrar. A angústia sufoca o meu coração. Lágrimas rolam e não conseguem aliviar o peso da minha alma. E eu continuo a te procurar em cada esquina da vida, mas em nenhuma delas você está... Sim, em muitos momentos da vida, alguém especial tem que partir antes de nós. E fica a pergunta: "Como continuar?” A dor é forte demais e a vontade de desistir persiste. Porém, podemos e devemos continuar. Se o sorriso de outrora não pode mais ser visto, procuremos encontrá-lo na alegria expressada no rosto de uma criança carente que acabamos de auxiliar. Se as mãos não podem mais ser tocadas, levemos o calor de um abraço sincero a quem passa por grandes sofrimentos. Se a música não pode mais ser dançada, espalhemos a melodia entre os enfermos de um hospital. Se a voz não pode mais ser ouvida, procuremos semear palavras de esperança por onde andarmos. Se as estrelas não têm o mesmo brilho de outrora, nos esforcemos em iluminar o caminho daqueles que se encontram entre as trevas. Se não podemos mais oferecer flores, trabalhemos para florir todos os jardins do mundo. Se a luz parece ter ido embora, procuremos suavizar a escuridão que reina em tantos lares necessitados. Se o riso se foi, procuremos trazer alegria para quem está desanimado diante de tantos obstáculos. Se o sol deixou de brilhar, transformemo-nos em um farol para iluminar o caminho de quem se encontra perdido. Se a ausência parece machucar o nosso coração, procuremos levar esperança a quem deixou de acreditar. Se os encontros perderam a sua graça, procuremos entender o milagre que podemos realizar quando estendemos a mão a quem está caído. Se o físico se foi, o espírito ainda vive e sente. Devemos acreditar que o reencontro está marcado. Sim, devemos continuar. Devemos sentir saudades sim, mas jamais tristeza. Devemos preencher o vazio que sentimos com gestos de amor. Porque só o amor é capaz de grandes transformações. Só o amor rompe todas as barreiras. Só o amor cala as nossas feridas. E só o amor nos leva a crer que não importa as perdas que a vida nos impõe, devemos sempre continuar...
* Texto de Sônia Carvalho

Comentários

  1. Sábia homenagem .
    Mesmo sendo uma perda irreparavel para à família, desesjo que a mesma possa superá-la .
    Se há algo que a morte não consegue destruir, são as boas lembrança de quem partiu . Essas, ficam para sempre com quem teve à oportunidade de conhecê-lo (a) !
    Não tive a oportunidade de conhecer a bela jovem Jayana, mas sim, o seu pai, e posso imaginar a dor que ele deve estar sentindo pela perda da sua filha, pois tenho filhos tambem, e se pudesse escolher, jamais desejaria passar mesmo que o Toinho está passando .
    Obrigado, Aliandro, pelo grande trabalho prestado aos Buritienses .

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  2. JAYANA
    A SAUDADE É GRANDE MINHA DOCE MENINA... O QUE ME CONFORTA É A LUZ DE DEUS
    SIGA EM PAZ
    em algum lugar algum dia vamos nos reencontrar a saudade de seu sorriso vou lembrar sempre >vc foi muito especial em miha vida
    e na proxima vamos aproveitar mais ainda faremos muitas jogadas jjntas marcaremos muitos gools em varios gramados
    meu abraço confortante a todos da familia principalmente meu amigo toinho françes

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  3. Eu conhecia ela, uma jovem muito estudiosa e bonita, é muito triste... mais infelizmente a vida é assim... que Deus esteja com toda sua família... e linda homenagem Aliandro .... Parabéns !!!! mais uma vez o Correio Buritiense prestando serviço a população de Buriti Ma

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