A TRISTE SAGA DO TRABALHADOR
*Por Prof.º Francisco Luís (Lulu)
Êta! Vida miserável!
A vida do trabalhador.
Seja letrado, seja agricultor,
é doida. É lamentável.
O pobre coitado,
trabalha feito condenado.
De sol a pino, a sol a pino.
E ainda há quem diga: é coisa do
destino.
Entra governo, sai governo.
Entra administração, sai
administração.
Permanece o sufoco, a mesma
situação.
O mesmo desespero, o mesmo
inferno.
A precisão e a necessidade
parece estar colado em sua pele
que até sua alma fere
de tão amarga que é nessa triste
realidade.
Ao voltar pra casa
no final do dia.
Sofre mais outra agonia.
Em seu fogão, só há cinzas,
nenhuma brasa.
Senhor, será que isso é doença
que não tem cura?
Trabalhar até morrer neste rio de
amargura? Mais não desanime não sô,
somos filhos do mesmo Senhor.
Enquanto houver vida, há
esperança.
Continue com a mesma
perseverança.
Por que há sempre um lugar ao sol
pra quem trabalha.
A justiça divina tarda, mas não falha.
*Francisco Luís das C. Rocha: mais conhecido por
prof.º Lulu, é buritiense, graduado em
Letras pela Universidade Federal do Amazonas e também em Física pela
Universidade Estadual do Maranhão (UEMA. Já morou em vários Estados do Brasil,
como PI, AM, RO, PA, AP, DF, MT e RJ e por essas andanças acumulou ampla
cultura e assimilou os mais diversos costumes regionais sem nunca esquecer as
raízes buritienses. Reside atualmente em Buriti-MA e se define como um
apaixonado por poesias, em especial os sonetos das variadas escolas literárias,
e destaca, entre eles, os parnasianos.
Mais um belo poema .
ResponderExcluirMeus parabéns, Lulu !
Uma bela reflexão amenizada com a poesia e versos objetivos retratando uma verdade patente. Diferente do que seria ideal, as melhorias normalmente não beneficiam o verdadeiro trabalhador. O capitalismo selvagem implanta a modernidade e esquece de dar condição de trabalho ao lavrador da terra. Ele é substituído pela máquina que exige cada vez menos a participação humana.
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