Jornalista Glenn Greenwald Denuncia Mídia Golpista Brasileira ao Mundo

Glenn Greenwald, conhecido mundialmente por ter sido o jornalista escolhido por Edgar Snowden para revelar ao mundo a espionagem em massa do governo americano, via NSA, publicou uma fortíssima denúncia contra o golpe midiático no Brasil.
“Ao contrário da descrição romantizada e mal informada (para dizer o mínimo) do Chuck Todd e Ian Bremmer de protestos sendo levantados “pelo Povo”, esses são, na verdade, incitados pela mídia corporativa intensamente concentrada, homogeneizada e poderosa, e compostos por (não exclusivamente, mas majoritariamente) pela parte mais rica e branca dos cidadãos, que por muito tempo guardaram rancor contra o PT e contra qualquer programa social que combate a pobreza.
A mídia corporativa brasileira age como os verdadeiros organizadores dos protestos e como relações-públicas dos partidos de oposição. Os perfis no Twitter de alguns dos repórteres mais influentes (e ricos) da Rede Globo contém incessantes agitações anti-PT. Quando uma gravação de escuta telefônica de uma conversa entre Dilma me Lula vazou essa semana, o programas jornalístico mais influente da Globo, Jornal Nacional, fez seus âncoras relerem teatralmente o diálogo, de forma tão melodramática e em tom de fofoca, que se parecia literalmente com uma novela distante de um jornal, causando ridicularização generalizada nas redes. Durante meses, as quatro principais revistas jornalísticas do Brasil dedicaram capa após capa a ataques inflamados contra Dilma e Lula, geralmente mostrando fotos dramáticas de um ou de outro, sempre com uma narrativa impactantemente unificada.
Para se ter uma noção do quão central é o papel da grande mídia na incitação dos protestos: considere o papel da Fox News na promoção dos protestos do Tea Party. Agora, imagine o que esses protestos seriam se não fosse apenas a Fox, mas também a ABC, NBC, CBS, a revista Time, o New York Times e o Huffington Post, todos apoiando o movimento do Tea Party. Isso é o que está acontecendo no Brasil: as maiores redes são controladas por um pequeno número de famílias, virtualmente todas veementemente opostas ao PT e cujos veículos de comunicação se uniram para alimentar esses protestos.
Resumindo, os interesses mercadológicos representados por esses veículos midiáticos são quase que totalmente pró-impeachment e estão ligados à história da ditadura militar. Segundo afirma Stephanie Nolen, correspondente no Rio para o canadense Globe and Mail: “Está claro que a maior parte das instituições do país estão alinhadas contra a presidente”.
De forma simples, essa é uma campanha para subverter as conquistas democráticas brasileiras por grupos que por muito tempo odiaram os resultados de eleições democráticas, marchando de forma enganadora sob uma bandeira anticorrupção: bastante similar ao golpe de 1964. De fato, muitos na direita do Brasil anseiam por uma restauração da ditadura, e grupos nesses protestos ‘anticorrupção’ pediram abertamente pelo fim da democracia.”
                                                                                                            *Do Instituto João Goulart

Comentários

  1. Quem escolheu a Dilma foi a maioria da população.A elite não aceita a derrota e quer fazer valer o voto da minoria. Eles também estão apavorados em pensar q Lula possa ganhar as próximas eleições,mas quando o povo quer não tem GLOBO nem elite q segure. Dilma, Lula nem o PT a elite não engole, mas se a população quiser, vai ser eles no poder. CHUPA GLOBO E ELITE, A VEZ É DO POVÃO, NÃO VAI TER GOLPE.

    ResponderExcluir
  2. Esse jornalista, mal informado, deveria vir morar no Brasil junto com os seus e sentir na pele o o que o povo brasileiro vem sentindo nos últimos anos. O DESGOVERNO do PT, liderado pelo LULA, PILANTRA, GANGSTER, ESCROQUE... e sua parceira, INCOMPETENTE, ARROGANTE, IGNORANTE, DILMA é exemplo de CORRUPÇÃO, CINISMO, LADROEIRA...

    ResponderExcluir

Postar um comentário

O comentário não representa a opinião do blog; a responsabilidade é do autor da mensagem. Ofensas pessoais, mensagens preconceituosas, ou que incitem o ódio e a violência, ou ainda acusações levianas não serão aceitas. O objetivo do painel de comentários é promover o debate mais livre possível, respeitando o mínimo de bom senso e civilidade. O Redator-Chefe deste CORREIO poderá retirar, sem prévia notificação, comentários postados que não respeitem os critérios impostos neste aviso ou que estejam fora do tema proposto.