Diretor de presídio em Pedrinhas morre com Covid-19 no Maranhão


Auro Astério Azevedo era diretor-geral da Unidade Prisional de Ressocialização São Luís II, que integra o Complexo de Pedrinhas.
Por G1 MA 
Auro Astério Azevedo era diretor-geral de presídio do Complexo Penitenciário de Pedrinhas, no Maranhão. — Foto: Reprodução/TV Mirante
Auro Astério Azevedo Pereira, diretor-geral da Unidade Prisional de Ressocialização São Luís II do Complexo Penitenciário de Pedrinhas, morreu neste fim de semana por complicações causadas pela Covid-19. A informação foi confirmada pelo secretário de Saúde, Carlos Lula, em entrevista à TV Mirante nesta segunda-feira 27/4.

O diretor estava internado há alguns dias após ter contraído o novo coronavírus, mas não resistiu as complicações provocadas pela doença e acabou falecendo. De acordo com Carlos Lula, ele atuava como servidor da área de Segurança Pública do estado por cerca de 30 anos e era um profissional exemplar.

“O Áureo teve três décadas dedicados ao sistema de segurança do Maranhão, ao Sistema Penitenciário, era um profissional exemplar. A gente lamenta muito a morte dele e de fato era um caso confirmado, e a gente está tomando todas providências para que a doença não chegue aos presídios, porque a gente sabe o que isso pode significar de segurança para a sociedade", disse Carlos Lula.

O secretário afirmou que providências estão sendo tomadas dentro das unidades prisionais do Maranhão, para que a doença não atinja os detentos. Por isso, estão os presos estão sendo submetidos a testagem e aqueles que apresentam sintomas de gripe, estão sendo isolados. Carlos Lula pediu que por conta da morte do diretor, não seja criado pânico na sociedade.

"Todos os cuidados estão sendo tomados, inclusive com testagem dos presos, com isolamento social de quem está gripado. Agora é importante que a gente não crie pânico na sociedade. Eu lamento que tem gente que tenta escandalizar, tenta criar polêmica, quando todas as medidas de proteção estão sendo tomadas pela secretaria. Os cuidados que nós temos tomado com os presos são importantes, porque nós já vimos essa situação em outros países", afirmou o secretário.

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