O MITO DO FALSO HEROI
Seria
possível encontrar o ponto de mutação entre o super secretário e o deputado? Entre
um traidor e um homem que ressurge? Para esse fim, devemos retornar ao início
da criação do mito destes falsos heróis.
Na
urgência de seus anseios, eles inventaram o mito heroico, disfarçando a verdade
em uma mentira consoante; um exalta-se como articulador de todas as coisas, – e
com justiça, porque conduzira todos os desgarrados e mesmo antigos inimigos ao
primeiro escalão do governo. Outro, reivindica para se as maiores conquistas de
nosso povo, gaba-se de proezas acrobáticas que o livram a séculos de ser
inelegível. Formaram uma comunidade totêmica de fieis para lhe exaltarem de dia
e de noite, todos unidos em prol destes falsos heróis.
Porém,
essas realizações são como contos de fadas, facilmente desmentidas, porque
nelas amiúde descobrimos que, eles só podem realizar suas missões com a ajuda
de uma multidão de prestáveis, diligentes e obsequiadores que enfeitam e
engrandecem seus atos em cordel. Esses seriam os “irmãos”, da mesma forma que
no simbolismo onírico insetos ou animais nocivos significam irmãos e irmãs.
Assim,
a mentira do mito elevaria suas imagens a de heróis, o passo com o qual um
sonha em libertar-se do poder e da influência daquela que quer ser a “mãe de
todos os sonhos, a rainha, a imperatriz”, e ter seu próprio reino; e o outro
devaneia com uma sala de estar de um belíssimo apartamento na asa sul.
Mas
no fundo, eles próprios sabem que esse herói não é real. Ele só existe fora da realidade
ou quando levam seus ouvintes ao nível da imaginação.
Cara, QUANTA BABAQUICE!
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