Construir uma justificativa razoável para o
voto não é um processo simples. Eleitores com níveis de instrução mais baixos,
optam pelo caminho da simplificação para tomar decisões, por não possuírem
instrumentos cognitivos necessários para decidir o seu voto a partir de uma
interpretação mais ampla do cenário político. Esse eleitor deseja uma
simplificação das relações de poder. O que ele faz ao votar? Procura no
coletivo aquilo que o satisfaz individualmente. Se o candidato X aparece em
primeiro nas pesquisas, se sua carreata é a maior, se em seus comícios é maior
o número de pessoas. Ele vota pela coletividade, “se todos falam de candidato X
então é nele que voto”.
Esse eleitorado é mais suscetível à
manipulação, e também mais vulnerável às estratégias que muitas vezes
acompanham políticas de perfil assistencialista. Por sua vez, os eleitores
pertencentes aos estratos médio e alto da sociedade, são menos vulneráveis ao
“jogo de manipulação feito pela política” e, consequentemente, tendem a ser
mais críticos com relação à sua avaliação geral.
Esse eleitorado que decide seu voto por paixão,
e sem nenhuma visão do que seja verdadeiramente política, é ainda vítima da
manipulação exercida pelos meios de comunicação usados como filtros de
informação, que influenciem e alimentam a opinião pública. Esse controle da
informação é garantia de perpetuação no poder, já que, no momento em que o
cidadão tem mais acesso à informação, tem maiores possibilidades de intervir na
dimensão pública, o que é difícil para o Estado. “Se pensarmos em Maquiavel
(1469-1527) quando publicou O Príncipe. Na obra Maquiavel fala, sobretudo, como
o Príncipe deve melhorar seu relacionamento com o povo, de modo a dar uma ideia
de ampliação dos espaços de discussão na sociedade e, ao mesmo tempo, torná-los
objetos de controle social”.
O mais interessante, é que, é justamente esse
eleitor “emocional” que vai dizer mais tarde que não acredita em política, que
vê com descrença os políticos, e que todos são corruptos, ora, a descrença na
política diz respeito a como as pessoas veem a classe política, e produz uma
visão de mundo em que o espaço político é visto com pouca legitimidade servindo
como pretexto para a acomodação. Essa posição tem a ver, com uma postura quase
crônica dos indivíduos em se distanciar da memória política do seu meio, ou
mesmo da história de sua cidade e de seu país.
Pois bem, não é à toa que nossos políticos
locais, resgatam a memória da coletividade para fatos ocorridos no passado,
para ganhar visibilidade para sua causa, se não alcançam tal objetivo, apelam
para chamadas em arrastões, ameaças, coerções, e lá vão eles se enfrentarem em
um cruzamento qualquer de nossa cidade. Mais um ano se vai, um outro carnaval
vem. E no próximo ano nos furtaremos ao deleite de ver uma prefeita com
picuinhas, vereador sendo comprados por uma boa galinha caipira. Só isso, nada
mais. Eu poderia terminar este texto assim; pessimista, mas ainda acredito em
nomes verdadeiros para nossa região; você que está lendo este texto agora faça
uma reflexão sobre quem merece este seu voto de confiança.
Meu caro amigo Arnaldo Cardoso não tinha um lugar melhor para seu comitê não SWIOR? Esse pessoal que administra seu comitê são de má fé
ResponderExcluirPrefeito tu não aceita o Zé Dionísio apoiar candidato e deixa os opostunistas que VINHERAM do 20 apoiar o tal Aluísio Mendes Rapaz a coisa tá feia pra vc amigo ou vc encara a realidade ou vc vai perder pra o Geraldo e Renato Barros
ResponderExcluirO BEBELÔ da saúde faz 31 anos hoje
ResponderExcluirRapaz eu olhando esse movimento de passeata eu não vir a metade do pessoal que ajudaram o seu prefeito sumiram o que aconteceu? Se tiverem mudando de rumo a história tá feia pq esse pessoal do Naldo Batista não vão dá oxigênio não ele querem vê Arnaldo é com falta de ar
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