Professor e Acadêmico da ABALC, Benedito Ferreira Marques divulga CARTA ABERTA às professoras Esterlane, Eliane e Debora pela execução do Projeto Flores em Vida

 Acadêmico Titular Fundador da Academia Buritiense de Artes, Letras e Ciências - ABALC, o Professor Benedito Ferreira Marques divulga divulgou uma CARTA ABERTA às professoras Esterlane, Eliane e Debora pela execução belíssima do Projeto Flores em Vida, cuja culminância aconteceu no último dia 23 de novembro, no CAP - Centro de Apoio Pedagógico. Natural do povoado Barro Branco, Benedito Marques era uma das personalidades buritienses homenageadas que contribuem com a educação de Buriti.  Leia abaixo a íntegra da mensagem pública.

Às estimadas conterrâneas e colegas

Professoras ESTERLANE, ELIANE e DEBORA.


Valho-me deste meio para agradecer-lhes pela escolha do meu nome para integrar a relação de personalidades buritienses que prestaram ou prestam serviços à causa da EDUCAÇAO em nossa terra natal. Confesso que me senti extremamente lisonjeado, principalmente por ombrear-me aos que se dedicaram ou ainda se dedicam à nobilíssima profissão do magistério, seguramente, o maior responsável pela transformação da sociedade.

O meu agradecimento estende-se aos demais colegas professores e técnicos administrativos do Complexo Educacional Carmem Costa e, de forma especial, aos talentosos estudantes da Unidade de Ensino, cuja performance demonstrada nas belíssimas apresentações na execução do Projeto "Flores em Vida" - evento ocorrido no dia 23 deste mês, no Centro de Apoio Pedagógico - CAP, de Buriti-, significou, para quantos assistiram ao belíssimo e emocionante espetáculo cívico-cultural, a dimensão otimista de um futuro promissor para a nossa terra-berço. Essa geração ainda dará grandes alegrias para os buritienses, revigorando o ufanismo sadio de ser "cidadão buritiense", em qualquer que seja o campo de sua atuação e qualquer que seja a profissão que cada um irá exercer. O entusiasmo e a busca do "fazer-o-melhor", demonstrados em cada participação. acenderam a luz ofuscante da esperança num porvir melhor para as atuais e futuras gerações de nossa terra, orientada pelos princípios e valores da cidadania plena. Sem dúvida, esse é o caminho!

Quero agradecer, também, pela escolha do meu modesto livro Corrupião da Chapada - Cantos Dispersos, como fonte temática para as pesquisas. Percebi, em diferentes encenações que vi, em fotos e vídeos compartilhados, que essa criativa e operosa equipe mergulhou, de forma convincente, na mensagem do livro, não apenas na cena da "morte e ressurreição" do corrupião, mas também na tormentosa questão do racismo estrutural que envergonha a nação brasileira de hoje, na voz nunca esquecida da cantora e sambista Clara Nunes, e na coreografia da alegre da brincante do boi Encantos do Tubi, exaltando a cultura dos povos indígenas. Não faltou nada! Exultei de alegria, quando ouvi o apelo da estudante para o replantio das árvores nativas frutíferas de nossas chapadas já desertas, respondido, em voz uníssona e estridente dos demais, como se fosse um coral cívico, cuidadosamente ensaiado. Vi, aí, o despertar da conscientização ambiental tão pregada!

Por tudo isso, minhas caras colegas de magistério, quero agradecer, lamentando por não estar presente, em virtude de circunstâncias de saúde. Mas me senti plenamente representado por meu querido irmão RAIMUNDO MARQUES e pela minha estimada sobrinha e também colega professora ANA MARIA MARQUES. Da fala emocionada do meu irmão, recolhi e confirmo a assertiva de que o alerta sobre a questão ambiental foi potencializado nas belíssimas apresentações dos estudantes, repercutindo o talento e a criatividade dos promotores do evento. E, da fala - igualmente improvisada de minha sobrinha -, extraí e ratifico a mensagem de compartilhamento da comovente homenagem aos meus pais Horocídio e Mariana, que deram oportunidades aos seus filhos para chegarmos onde estamos.

Muito obrigado, queridas colegas. Espero que DEUS, na sua infinita misericórdia, ainda me conceda a graça de conhecê-las pessoalmente. Oxalá no ano vindouro!

Goiânia (GO), 27 de novembro de 2.022.
Professor Benedito Ferreira Marques


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