Coluna SEXTA DE NARRATIVAS - EU, A SOLITUDE E A SOLIDÃO

Eu tenho a impressão de ser um predestinado, não aquele designado ou escolhido pelo Senhor nosso DEUS para ser o autor de grandes feitos, mas de acordo com a minha própria índole, destinado à realização de alguns feitos de relevância no meu CAMINHAR TERRENO, que contribuam pelo menos para o deleite daqueles que me leem. Gosto de ocupar-me com a minha quietude ou solitude em boa parte do dia, diariamente para analisar as minhas atitudes e comportamentos do cotidiano, sejam na área profissional, familiar, social ou diante de acontecimentos políticos da vida nacional e logicamente da vida da minha Buriti querida, a fim de que possa corrigir deslizes se os tiver cometidos.

Não sou filiado a partido político, no entanto sociologicamente sou um ser humano político e como tal tenho a minha opinião nesta seara e por conseguinte, a minha preferência em termos de escolhas. Na última semana participei de duas reuniões de um Grupo de Voluntários que pretende manter um Fórum de Debates sobre a atual e futura conjuntura política do nosso município e apresentei a minha linha de pensamento que tem como finalidade ajudar a resgatar a ordem no comando do Poder Executivo buritiense há muito tempo perdida.

Quanto a Solidão eu a detesto e felizmente sou um felizardo por ter uma família que colabora comigo com Amor e atenção e um seleto Grupo de Amigos que me acolheu e nunca me deixou viver na Solidão, que não é uma escolha, e sim um estado de abandono.  Desta forma, lendo Simone de Beauvoir eu digo:

Que nada nos definia,
Que nada nos sujeite,
Que a liberdade seja
a nossa própria substância.


E assim, seguirei Caminhando, EU, A SOLITUDE E A SOLIDÃO.


SOBRE O AUTOR

- É buritiense, ardoroso amante da sua terra, deu seus primeiros passos no velho Grupo Escolar Antônia Faria, cursou o Ginásio Industrial na Escola Técnica Federal do Maranhão e Científico no Liceu piauiense e no Liceu maranhense, bacharelou-se em Direito pela Faculdade de Direito/UFMA, é advogado inscrito na OAB/MA, ativo, Pós-graduado em Direito Civil, Direito Penal e Curso de Formação de Magistrado pela Escola de Magistrados do Maranhão, Delegado de Polícia Civil, Classe Especial, aposentado, exerceu todos os cargos de comando da Secretaria de Segurança Pública do Maranhão, incluindo o de Secretário. Detesta injustiça de qualquer natureza, principalmente contra os pobres e oprimidos, com trabalho realizado em favor destes, inclusive na Comarca de Buriti.

Comentários

  1. MAIS SOBRE SIMONE DE BEAUVOIR, SEM REDUCIONISMO. E UMA FRASE DE BARUCH SPINOZA PARA FINALIZAR.

    Simone de Beauvoir, filósofa francesa e ícone do feminismo, dedicou sua vida a questionar os valores e normas sociais que aprisionavam as mulheres. Através de obras como "O Segundo Sexo" e "A Existência Feminina", ela desmascarou a construção social do gênero e defendeu a emancipação feminina em todos os aspectos da vida.

    O conservadorismo, por outro lado, se caracteriza pela defesa de valores tradicionais, hierarquias sociais e instituições estabelecidas. Frequentemente, essa ideologia se opõe a mudanças sociais e políticas que questionam o status quo, incluindo aquelas que visam a igualdade de gênero.

    Beauvoir defendia a igualdade entre homens e mulheres, enquanto o conservadorismo geralmente se baseia em papéis de gênero diferenciados e hierárquicos.

    Beauvoir valorizava a autonomia individual e a liberdade de escolha, enquanto o conservadorismo pode enfatizar a ordem social, o dever e a tradição.

    Beauvoir defendia a liberdade sexual e a autonomia reprodutiva das mulheres, enquanto o conservadorismo geralmente valoriza a família tradicional, a monogamia e os valores religiosos.

    Beauvoir via o patriarcado, sistema social que privilegia os homens, como base da opressão feminina. O conservadorismo, por vezes, defende ou ignora essa estrutura.

    Beauvoir criticava a limitação das mulheres à esfera doméstica e à maternidade, defendendo sua plena participação na sociedade. O conservadorismo pode reforçar esses papéis tradicionais.

    Beauvoir defendia o direito das mulheres ao controle sobre seus corpos, incluindo o acesso ao aborto. O conservadorismo frequentemente se opõe ao aborto e à contracepção.

    As ideias de Beauvoir foram fundamentais para o desenvolvimento do feminismo moderno, inspirando gerações de mulheres a lutar por seus direitos e pela igualdade de gênero.

    As ideias de Beauvoir contribuíram para mudanças sociais significativas, como a conquista do direito ao voto feminino, o acesso à educação e à carreira profissional para as mulheres em diversos países.

    As ideias de Beauvoir continuam relevantes nos debates atuais sobre gênero, sexualidade, reprodução e família, desafiando as concepções tradicionais e defendendo uma sociedade mais justa e igualitária.

    As ideias de Simone de Beauvoir representam um desafio fundamental ao conservadorismo, questionando seus valores e normas tradicionais e defendendo uma sociedade mais justa e igualitária para todos os gêneros. Sua obra e legado continuam a inspirar e a mobilizar pessoas em todo o mundo na luta por um futuro mais livre e empoderado para as mulheres.

    É importante ressaltar que o conservadorismo é um espectro amplo e diverso, com diferentes correntes e nuances. As críticas de Beauvoir se aplicam principalmente a vertentes mais tradicionais e autoritárias do conservadorismo, que defendem valores patriarcais e se opõem a igualdade de gênero.

    BARUCH SPINOZA
    “O máximo de liberdade que o ser humano pode aspirar é escolher a prisão no qual quer viver!”

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