O estupro coletivo aconteceu em uma favela na Zona
Oeste do Rio.
A ONU (Organização das Nações Unidas) pediu Justiça para o caso
da menina de 16 anos estuprada por 33 homens no Rio de Janeiro. Eles também
divulgaram um vídeo e fotos pela internet. O crime chocou o Brasil.
No frio de 14ºC, em Curitiba,
na noite de quinta-feira (26), 40 pessoas se uniram para prestar solidariedade
à jovem estuprada no Rio. Os organizadores disseram que a vigília é pelo fim
desse crime.
Nas redes sociais, pessoas de todo o país pedem
rigor nas investigações e na punição aos criminosos. "Não foram 30 contra uma, foram 30 contra todos. Exigimos justiça”.
"Uma covardia o que fizeram com essa
menina".
As mensagens são de indignação e também de apoio à
vítima. "Essa notícia está doendo em
mim". "Nojo desses 30 seres que se dizem homens".
O estupro coletivo aconteceu em uma favela na Zona
Oeste do Rio de Janeiro. Adolescente, de 16 anos, contou à polícia que
no sábado 21/5 esteve na casa de um rapaz com quem tinha um relacionamento.
Eles estavam sozinhos e que depois só se lembra de ter acordado no domingo (22)
em uma casa na mesma comunidade com 33 homens armados com fuzis e pistolas. Ela
estava dopada e nua.
A família só descobriu ontem quando soube do vídeo
e das fotos na internet. Um parente dela falou, por telefone, sobre o que
aconteceu: "Nosso sentimento é de
tristeza, de indignação, nós estamos assim estarrecidos de ver até que ponto chega a maldade, né,
humana, né?".
Na quinta-feira (26), a adolescente passou por
exames e tomou um coquetel de remédios para evitar doenças sexualmente
transmissíveis. Ela vai ter acompanhamento psicológico.
A polícia pediu a prisão de quatro homens que teriam
envolvimento no crime. Um deles é Lucas Perdomo Duarte Santos, 20 anos, com
quem a adolescente tinha um relacionamento. Os outros são Marcelo Miranda da
Cruz Correa, 18 anos, e Michel Brazil da Silva, de 20. Os dois são suspeitos de
divulgar as imagens na internet. O quarto é Raphael Assis Duarte Belo, 41 anos.
Ele aparece ao lado da vítima em uma foto. Rafael trabalhou como apoio a
operador de câmera nos Estúdios Globo, de onde foi desligado em agosto do ano
passado. A polícia não tem a profissão atual dele.
A OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) classificou o
crime como uma barbárie. "É um crime
que violenta todas essas mulheres, não apenas essa menina de 16 anos, mas é um
crime contra todas nós. Quem tem essas imagens, quem distribui, todos cometem
crime", diz Daniela Gusmão, presidente da comissão OAB-Mulher.
Oque eu vi na internet é que essa menina é do comando vermelho e sempre vazia isso mais isso não justifica tem até fotos delas com arma e áudio dizendo que iria dá para 10,20,30
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