PROCURADORIA FAZ NOVO PEDIDO DE PRISÃO DO SENADOR AÉCIO NEVES (PSDB), POPULAR “MINEIRINHO” DA LISTA DA ODEBRECHT, EM RAZÃO DE PROPINAS PAGAS PELA EMPRESA JBS
Esta
já é a 3º vez que procurador-geral da República, Rodrigo Janot, pede a prisão
do senador Aécio Neves (PSDB-MG), em razão da propina de R$ 2 milhões paga pela
JBS a seu primo Fred Pacheco; derrotado nas eleições presidenciais de 2014,
Aécio foi o principal responsável pelo golpe de 2016, que instalou Michel Temer
no poder; hoje, os dois estão entre os políticos mais repudiados do Brasil, com
rejeições de 90% e 94%, respectivamente; caberá à primeira turma do Supremo
Tribunal Federal decidir sobre a prisão de Aécio, que lançou o Brasil à maior
crise de sua história.
A
Procuradoria-Geral da República (PGR) entrou hoje (31) no Supremo Tribunal
Federal (STF) com novo recurso pedindo a prisão do senador Aécio Neves
(PSDB-MG). A PGR pretende anular decisão anterior do ministro Marco Aurélio,
que negou outro
pedido de prisão e determinou o retorno do parlamentar, no mês
passado, às atividades no Senado.
É
o terceiro pedido sucessivo feito pela procuradoria para prender o senador.
Dois foram rejeitados desde a homologação da delação premiada da JBS. A questão
será analisada pela Primeira Turma da Corte, composta pelos ministros Alexandre
de Moraes, Rosa Weber, Luiz Fux e Luís Roberto Barroso, além do relator.
No
mês passado, Marco Aurélio manteve decisão anterior de negar o pedido de prisão
preventiva do senador, mas proibiu Aécio de deixar o país e de fazer contato
com outros investigados ou réus no processo.
Antes
da decisão de Marco Aurélio, Aécio Neves estava afastado da atividade
parlamentar por uma decisão do antigo relator do caso, ministro Edson Fachin.
Aécio foi citado pelo empresário Joesley Batista, dono do grupo JBS, e um de
seus depoimentos de delação premiada. Joesley contou aos procuradores que Aécio
lhe pediu R$ 2 milhões para pagar despesas com sua defesa na Operação Lava
Jato.
À
época, a defesa de Aécio comemorou a decisão de Marco Aurélio e o senador disse
que sempre acreditou Justiça e que seguiria "no exercício do mandato que
me foi conferido por mais de 7 milhões de mineiros, com a seriedade e a
determinação que jamais me faltaram em 32 anos de vida pública", declarou
em nota.
Derrotado
nas eleições presidenciais de 2014, Aécio foi o principal responsável pelo
golpe de 2016, que instalou Michel Temer no poder, mas, hoje, os dois estão
entre os políticos mais repudiados do Brasil, com rejeições de 90% e 94%,
respectivamente.
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