GOVERNO NO CAMPO: PROJETO "PADRINHO RURAL" ULTRAPASSA FRONTEIRAS E COMEÇA A SER CONHECIDO MUNDIALMENTE
*Publipost/SECOM
A tarde do dia 05 de
Fevereiro de 2020 foi marcada por um encontro no povoado Belém, município de
Buriti/MA, de representantes dos 12 grupos que fazem parte do projeto “Padrinho
Rural” (Cabeceiras, Rio Preto, Areias, Cabeça do Cavalo, Gameleiras, Nova
Esperança, Barro Branco, Belém, Inxú, Riacho Seco, Sítio Cruz, Angelim e
Matinha, com a comitiva de representantes da Cooperação Alemã Deutsch
Giseleschaft Internacionale que veio ao município para conhecer a
experiência do projeto “Padrinho Rural”.
Acompanharam a comissão o
IPAM (Instituto de Pesquisa da Amazônia), o subsecretário da SAGRIMA, Sérgio
Delmiro e o Secretário da APROSOJA (Associação dos Produtores de Soja do Leste
Maranhense) Sr. Cassiano. Também participaram André Introvine,
representando os fazendeiros parceiros do projeto, o Secretário Municipal do
Meio Ambiente, Laudelino de Jesus, o então Secretário de Saúde Rogério Viana e
a equipe da Secretaria de Agricultura do município, que articula o projeto.
Sérgio Delmiro iniciou o
encontro, apresentando os visitantes e falando um pouco do projeto, destacando
a importância que ele tem e o quanto cresceu em dois anos de existência, dado
ao empoderamento das partes – agricultores, poder público e iniciativa privada.
Falou que é um projeto muito importante dado que a agricultura do
"toco" é um trabalho muito penoso e que foi importante porque
valorizou o trabalho da Secretaria, onde a mesma foi enaltecida com a
contratação de um quadro de técnicos (Agrônomo, Veterinário, Técnico
Agropecuário e Zootecnista) e com um transporte para fazer o trabalho de
acompanhamento.
Passou a palavra para uma
representante da comitiva que fala um pouco da língua portuguesa, a qual falou
que vieram ao Maranhão para fazer um acordo de cooperação com o Governo do
Estado e conhecer experiências que consideram interessantes para o
desenvolvimento da agricultura. Aqui visitaram grandes, médios e pequenos
produtores bem como entidades parceiras como SEBRAE, SENAR e AGERP.
- O fazendeiro coloca suas
máquinas para preparar a área, plantar e colher, sem cobrar nada e fornece
insumos (adubo, ureia, defensivos agrícolas e até sementes) a preço de custo
para receber na colheita, além das orientações técnicas.
- O agricultor familiar entra
com a mão-de-obra nos trabalhos que a máquina não faz, como catagem de raízes,
coivaras, etc., e acompanha o desenvolvimento da planta, para informar alguma
anormalidade aos técnicos para que os mesmos tomem providências e entra também
com parte do combustível.
O Poder Público, através da
Secretaria de Agricultura, articula os parceiros, organiza os grupos, providencia
as sementes junto ao Estado e também colabora com parte do combustível, faz
todo acompanhamento planejando e avaliando junto com os agricultores familiares
e com os parceiros também.
A experiência começou com um
grupo de 5 famílias no povoado Gameleiras com uma área de 22 hectares apoiada
pela fazenda São Bernardo da família dos Introvines.
No segundo ano entraram mais
quatro fazendeiros (Renato, Pedro Roy, Cesar Webe e Délio) e a área foi
ampliada para 120 hectares, atendendo a 116 famílias. Estamos no 3º ano e
entraram mais dois fazendeiros – Sérgio Strobel, da fazenda Europa e a
Inter-Alli, e estamos com uma área de 210 hectares e 240 famílias.
Após a apresentação do que é
o projeto e como funciona foi dado espaço para perguntas por parte da comitiva
e esclarecimento por parte do projeto com a participação dos beneficiários
(agricultores) e de seus articuladores (Secretaria de Agricultura).
Em seguida, o representante
da comitiva fez seus comentários em alemão e sua interprete socializou com os
presentes: Falou que estava impressionado com o projeto e que era um prazer
estar reunido com todos os agricultores que fazem uma experiência tão
importante como esta e agradeceu a presença de todos, especialmente do Sérgio
Delmiro, por ter dado oportunidade de conhecer um projeto realmente de inclusão
social e que diante do que viu pode até apoiar financeiramente uma proposta de
projeto bem justificada.
O secretário da SAGRIMA,
vendo o resultado do projeto, se comprometeu de enviar mais sementes (3
toneladas de arroz), visto que aqui no município a semente tem seu destino
certo: ir para o chão e produzir o alimento que o povo tanto necessita para
viver.
Em conversa com o
representante do IPAM, a secretaria colocou sua preocupação com a inclusão dos
jovens no processo produtivo e o mesmo perguntou se aqui havia Casa Familiar
Rural. Na Amazônia eles apoiam este projeto e que aqui também poderiam apoiar.
Veja mais sobre o projeto nos vídeos abaixo, com colaboração do repórter Márcio Cardoso:
Um encontro desta natureza é
muito importante porque as partes se sentem valorizadas vendo o reconhecimento
de seus esforços e portas se abrem para novas parcerias, que garantem o
crescimento do projeto e inclusão de novas famílias no processo produtivo com novas
tecnologias.
Cara, tô rindo até agora, lendo essa matéria, lá no início, diz que o Secretário de Saúde fez parte de um programa eminentemente, agrícola, mais que coisa, se nem na saúde atuou, foi atuar logo na agricultura. Acho que era um perdido mesmo...kkkk
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