A educação é um típico “que-fazer” humano, ou seja, um tipo de atividade
que se caracteriza fundamentalmente por preocupação, por uma finalidade a ser
atingida. A educação dentro de uma sociedade não se manifesta como o fim em si
mesmo, mas sim como um instrumento de manutenção ou transformação social. Assim
sendo, ela necessita de pressupostos, de conceitos que fundamentam e orientem
os seus caminhos. A sociedade dentro da qual ela está deve possuir alguns
valores norteadores de sua prática. Não é nem pode ser a prática educacional
que estabelece os seus fins, quem o faz é a reflexão filosófica sobre a
educação dentro de uma dada sociedade. A relação entre educação e filosofia
parece ser quase “naturais”.
Enquanto a educação trabalha com os desenvolvimentos dos jovens e das
novas gerações de uma sociedade que está “mutante”, a filosofia é a reflexão
sobre o que e como devem ser esses jovens e esta sociedade. Ao estudarmos a
história da filosofia percebemos que educação e filosofia estão estritamente
ligadas. Deve-se mesmo observar que os primeiros filósofos do ocidente, na
quase totalidade, tiveram uma “preocupar” com o aspecto educacional. Dentre
eles, está o filósofo Sócrates que foi um grande intérprete das aspirações de
seus respectivos tempos que se apresentou sempre como educador. Sócrates foi um
homem que morreu em função do seu ideal de educar os jovens e estabelecer uma
moralização do ambiente grego-ateniense. Platão foi o que pretendeu dar ao filósofo
o posto de rei, a fim de que este viesse a imprimir na juventude as ideias do
bem, da justiça e da honestidade.
As histórias da filosofia e dos filósofos verificam-se que todos eles
tiveram uma preocupação com definição de uma cosmovisão que deveria ser
divulgada através dos processos educacionais. Filosofia e educação são dois
fenômenos que estão presente em todas as sociedades, uma como interpretação
teórica das aspirações, desejos e anseios de um grupo humano, a outra, como
instrumento de veiculação dessa interpretação. A filosofia fornece uma reflexão
sobre a sociedade na qual está situada, sobre o educando, o educador e para
onde esses elementos podem caminhar.
Assim sendo, não há como se processar uma ação pedagógica sem uma
correspondência reflexiva e filosófica. Quando se reflete sobre a educação, ela
se processa dentro de uma cultura engessada e perenizada. Isso significa
admitir que nada mais há para ser descoberto em termo de interpretação do
mundo. Por tanto, segundo este filósofo Josealdo, “educar é um espantar para
despertar, e um despertar para transformar.”
Filosofia e educação estão vinculadas no tempo e no espaço não há como
fugir dessa a essa “fatalidade” da nossa existência. Assim sendo, parece nos
ser mais válido e mais rico, para nós e para vida humana, fazer esta junção de
uma maneira consciente como um bem que cabe a qualquer ser humano. É a
liberdade no seio da necessidade.
SOBRE O AUTOR
JOSEALDO SOUSA SILVA, natural de Chapadinha/MA, é formado em Filosofia (UEMA), com licenciatura em Filosofia Cristã pela Faculdade Filadélfia (CE), e graduado em Psicologia (Faculdade Pitágoras), pós-graduado em Psicopedagogia Clínica (Faculdade FAMEP/IESF) e psicanalista praticante, membro da OrLa-Centro Psicanalítico do Maranhão
Muito bom. Especialmente em meu trabalho como professor
ResponderExcluireu irei votar para prefeito ze do caze e para vice raimundo piaui e um voto certo melhor que votar nesses traste e ze finin kkkkk.
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