Marcelo Álvaro Antônio é acusado de chefiar o esquema do laranjal do PSL; Bolsonaro ainda não o demitiu. |
A investigação é baseada em indícios de que o
partido teria registrado diversas candidaturas no estado, todas de mulheres,
para concorrer a cargos legislativos em Minas Gerais, nas eleições de
2018, num esquema comandado pelo ministro do Turismo do governo Jair
Bolsonaro, Marcelo Álvaro Antônio, que presidia o diretório mineiro do
partido.
O PSL mineiro ainda continua sob seu
comando político, já que o presidente estadual e alguns dirigentes são
ex-assessores indicados por ele para esses postos. Álvaro Antônio nega ter
patrocinado esquema de laranjas, e Bolsonaro diz que aguarda as
investigações para decidir se mantém ou não seu ministro.
O esquema repassava grande parte dos recursos
públicos para essas candidaturas, que tiveram votação inexpressiva e não
apresentaram sinais de terem feito campanha efetiva.
A deputada federal Alê
Silva (MG) acusa o ministro de chefiar o esquema. Outras
candidaturas laranjas também foram lançadas pelo PSL de Pernambuco, comandado
politicamente pelo presidente nacional da sigla, Luciano Bivar. O caso já
resultou na queda do ministro da secretaria-geral da Presidência, Gustavo Bebianno,
que comandou a legenda interinamente nas eleições.
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