Último FPM do mês entra nesta sexta-feira 28/2, quase R$ 2,3 bilhões serão partilhados; BURITI RECEBERÁ, LÍQUIDOS, 316,6 MIL REAIS
Quase R$ 2,3 bilhões serão partilhados entre os
5.568 governos municipais, por meio do Fundo de Participação dos Municípios
(FPM). O valor do terceiro e último repasse do mês já considera o porcentual
destinado ao Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de
Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb). Sem essa retenção, o
decêndio chega ao montante de mais R$ 2,8 bilhões.
O valor será creditado amanhã, sexta-feira 28/2, nas contas das
prefeituras brasileiras, o repasse do Fundo de Participação dos Municípios
(FPM) referente ao 3º decêndio do mês, no valor de R$ 2.292.435.812,73, já
descontada a retenção do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação
Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb). Em valores
brutos, incluindo o Fundeb, o montante é de R$ 2.865.544.765,91. No 3º
decêndio, a base de cálculo é dos dias 11 a 20 do mês corrente. Estes recursos que entram nas contas das
prefeituras serão 11,76% maiores que as transferências feitas em 2019. Ao somar
o repasse deste decêndio com os dois anteriores, o crescimento do Fundo sobe
para 19%. Enquanto os Municípios receberam R$ 10,7 bilhões em fevereiro do ano
passado, este ano, o mês alcança com R$ 12,8 bilhões em recursos destinados aos
cofres municipais.
Para o município de Buriti (MA) deve ser creditado
na conta do Palácio Municipal Bernardo Costa de Almeida (Prefeitura Municipal)
o montante de R$ 494.819,06 (quatrocentos e noventa e quatro mil, oitocentos e dezenove
reais, e seis centavo). Em valores líquidos, descontados Saúde (15%), Fundeb
(20%) e PASEP (1%), o saldo fica em R$ 316.684,20 (trezentos e dezesseis mil, seiscentos
e oitenta e quatro reais, e vinte centavos). Veja abaixo:
Conforme mostra levantamento da Confederação
Nacional de Municípios (CNM), com base nos relatórios da Secretaria do Tesouro
Nacional (STN), entre os dias 11 a 20, a última transferência representa 30% do
valor total repassado no mês. No entanto, a entidade mostra que o crescimento
fica menos expressivo quando se aplica a inflação, respectivamente, 7,21% e
15,44%, em relação ao mesmo decêndio e ao mesmo mês de 2019.
Apesar do
crescimento do Fundo – indicativo de melhora do cenário econômico – o
presidente da CNM, Glademir Aroldi, reforça que os recursos ainda não são suficientes
para atender as necessidades da população, lá na ponta, onde a vida realmente
acontece. Ele aproveita para convocar os municipalistas a se unirem ao
movimento para lutarem pela descentralização de recursos, principalmente este
ano, em que a reforma tributária promete andar no Congresso Nacional.
“A participação dos Municípios no bolo tributário
foi de 19%, em média, mas deveria ser de 23%, 24%, no mínimo, para fazer frente
as atuais responsabilidades municipais”, explica o líder municipalista. Além da
participação dos governos locais nos tributos ser pequena, a CNM explica ainda,
no levantamento, que as localidades de coeficientes 0,6 ficarão com 19,81% do
valor. Ao todo, 2.454 Municípios.
Já, Municípios de coeficientes 4,0 – considerados
de grande porte – ficarão com 12,81% do que será transferido, o que soma R$ 367
milhões. Por ser, historicamente, o semestre de maiores transferências, a CNM
pondera a sazonalidade do Fundo, e por ser último ano de mandato, recomenda
planejamento e reestruturação dos compromissos financeiros das prefeituras para
que seja possível o fechamento das contas.
“Entre julho e outubro, os repasses diminuem
significativamente, com destaque para setembro e outubro”, alerta a publicação
da entidade. Por fim, a entidade lembra ainda o desconto constitucional de 1%
do Programa de Integração Social e o Programa de Formação do Patrimônio do
Servidor Público (Pasep), além do investimento obrigatório 15% da verba
repassada em saúde.
O Secretário de Finança fará a honra de denunciar ou entregar as provas contra atual gestão.
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