Após acordo estratégico fechado em março, a TIM e o C6 Bank anunciaram nesta sexta-feira, 10, que vão iniciar uma oferta conjunta com foco em clientes da modalidade controle da operadora. A direção da TIM também sinalizou que novos movimentos devem ser anunciados nos próximos meses no campo dos serviços financeiros, inclusive com chance de colaboração com concorrentes.
Novos e atuais usuários controle
da empresa terão um bônus de 4 GB ao abrirem uma conta no C6 Bank e mais 4 GB
toda vez que pagarem a conta da TIM pelo banco digital. Por outro lado, o C6
poderá oferecer aos consumidores um cartão de crédito sem anuidade (sujeito à análise
de crédito), que garantirá o parcelamento de smartphones em até 18 vezes sem
juros nas lojas TIM.
Também estarão disponíveis CDBs
"com taxa exclusiva" e outros produtos financeiros do banco, como
conta corrente gratuita, saques e transferências ilimitados e tags de pedágio.
A dupla afirma que o cliente da TIM será imediatamente reconhecido no momento
da abertura da conta no C6 Bank e, com isso, já terá acesso aos benefícios.
A oferta conjunta também é válida
para clientes controle que já são correntistas do banco. Além disso, também a
partir desta sexta-feira, clientes do plano pré-pago TIM Beta passam a contar
com 4 GB de bônus ao realizarem recargas a partir de R$ 60 pelo app do C6 Bank.
Em maio, o banco digital contava
com cerca de 2 milhões de contas abertas. Pelo acordo com a TIM, a depender da
evolução dos resultados da parceria, a operadora pode se tornar
acionista minoritária do C6, através de um mecanismo de remuneração baseado em
objetivos.
COLABORAÇÃO
De acordo com a TIM, a empresa e
o C6 Bank "acompanham atentamente a transformação do setor bancário no
Brasil, como novas formas de pagamento e transações, para entregarem – em breve
– facilidades que demonstrem uma total sinergia de telecomunicações e
serviços financeiros".
Durante a abertura da Convenção
de Vendas da operadora, o CEO da TIM, Pietro Labriola, abordou o tema. Segundo
o executivo, uma oportunidade para o segmento de telecomunicações envolve
pagamentos móveis via QR code. Sem entrar em maiores detalhes, Labriola afirmou
que uma
colaboração com Claro, Vivo e Oi pode ser necessária neste campo.
"Enquanto competimos com
nossos concorrentes em muitas coisas, nessa parte é mais provável que vamos
colaborar, e os quatro lançarmos esse serviço, para que faça
diferença", pontuou o CEO.
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