Ministério Público Federal pretende cassar licenças de TV
e rádio de 40 políticos. Entre os alvos, estão alguns dos mais influentes
políticos do Brasil, como os senadores Aécio Neves, presidente do PSDB, Edison
Lobão (PMDB), José Agripino Maia (DEM), Fernando Collor de Mello (PTB), Jader
Barbalho (PMDB) e Tasso Jereissati (PSDB).
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MPF quer cassar licenças de TV e rádio de 40 políticos, entre eles Aécio, Tasso Jereissati, José Agripino e Collor
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*Do site Pragmatismo
Político
O Ministério Público Federal, por meio de suas sedes estaduais,
promete desencadear ações contra 32 deputados federais e oito senadores que
aparecem nos registros oficiais como sócios de emissoras de rádio ou TV pelo
país.
Entre os alvos da iniciativa inédita - lançada
com aval do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, e coautoria do
Coletivo Intervozes-, estão alguns dos mais influentes políticos do país, como
os senadores Aécio Neves (MG), presidente do PSDB, Edison Lobão (PMDB-MA), José
Agripino Maia (DEM-RN), Fernando Collor de Mello (PTB-AL), Jader Barbalho
(PMDB-PA) e Tasso Jereissati (PSDB-CE).
Na Câmara, devem ser citados deputados
como Sarney Filho (PV-MA), Elcione Barbalho (PMDB-PA), ex-mulher de Jader,
Rodrigo de Castro (PSDB-MG) e Rubens Bueno (PR), líder do PPS na Casa.
No Ministério das Comunicações, todos
eles constam como sócios de emissoras.
Baseado em dispositivo da Constituição
que proíbe congressista de “firmar ou
manter contrato com empresa concessionária de serviço público” (Art. 54), a
Procuradoria pedirá suspensão das concessões e condenação que obrigue a União a
licitar novamente o serviço e se abster de dar novas outorgas aos citados.
No total, os 40 parlamentares
radiodifusores aparecem como sócios de 93 emissoras.
A primeira leva de ações foi protocolada
em São Paulo na quinta-feira (19) contra veículos associados aos deputados
Antônio Bulhões (PRB), titular de concessões de rádios em Santos, Gravataí
(RS), Olinda (PE) e Salvador; Beto Mansur (PRB), com rádios em Santos e São Vicente;
e Baleia Rossi (PMDB), vinculado a duas rádios no interior paulista.
Nas peças (ações civis públicas), quatro
procuradores e o advogado Bráulio de Araújo, do Intervozes (entidade que milita
na área de comunicação), citam o caso do ex-deputado Marçal Filho (PMDB-MS),
condenado no STF (Supremo Tribunal Federal) por falsificação do contrato social
de uma rádio.
Isso no maranhao com lobao e sarney nao dá em nada
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