Eu iria completar doze anos em novembro de 1959 e no dia sete de setembro do mesmo ano havia representado Tomás Antonio Gonzaga, de Marília de Dirceu nas Comemorações da INDEPENDÊNCIA do Brasil em frente do prédio da Prefeitura Municipal da minha Buriti querida, relembrando também a luta aguerrida de vários heróis brasileiros, dentre eles este que eu incorporei. Destaco aqui um trecho da minha fala: “Não sei, Marília, que tenho, depois que vi o teu rosto, pois quanto não é Marília já não posso ver com gosto. Noutra idade me alegrava, até quando conversava com o mais rude vaqueiro: hoje, ó bela, me aborrece inda o trato lisonjeiro do mais discreto pastor. Que efeitos são os que sinto? Serão efeitos de amor?” Naquela apresentação aplaudida pela cidade inteira, éramos seis representantes do Saudoso e Inesquecível Grupo Escolar Antonio Faria, e uma cena engraçada ficou na memória de muitos: o meu colega e amigo Bernardo Onési...
"Não há pessoas nem sociedades livres, sem liberdade de expressão e de imprensa"