A cerimônia do Corpus Christi segundo a história sacra foi celebrada
pela primeira vez no ano de 1247, na Diocese de Liége. Em seguida, segundo a
igreja, o Papa Urbano IV instituiu a celebração numa bula publicada no dia 8 de
setembro de 1264. O título Solenidade de Corpus Christi significa então A Festa
do Corpo de Cristo que é a Instituição da Eucaristia na Hóstia Consagrada cuja
solenidade tem como objetivo reafirmar a fé dos fiéis na presença viva de
Cristo no Santíssimo Sacramento.
Recebi pela primeira vez a Hóstia Consagrada ou o Corpo de Cristo
quando eu tinha oito anos de vida, por orientação da minha mãe para que eu
depois de absolvido dos meus pecados pudesse comungar e a minha avó paterna me
tivesse amedrontado dizendo que se eu não confessasse os meus pecados, quando o
Padre fosse por a Hóstia Consagrada no minha boca o Diabo saltaria na minha
frente. Felizmente quando eu fui me ajoelhar para contar os meus pecados, o Frei
Capuchim disse: Criança não tem pecado, reze três Ave Maria e vá Comungar.
Senti um Alívio e assim comunguei pela primeira vez, embora quando
cheguei em casa Feliz, a minha avó materna tenha me perguntado: contou todos os
pecados? E eu sorrindo respondi Vitorioso: o Frei Capuchim disse que Criança
não tem pecado e ela sem condição de contestar, ficou balançando a cabeça como
sinal de reprovação.
Cresci e procurei seguir a nossa FÉ Cristã e confessei-me várias vezes
até ter a consciência de que pela ORAÇÃO DIÁRIA, rogando ao Senhor nosso Deus pela
Salvação de Toda a humanidade, principalmente dos que não sabem rezar ou não
creem em Deus, estamos sendo ouvidos e perdoados pelos nossos erros.
Aprendi a ser fraterno com os meus irmãos e irmãs menos favorecidos e
famintos e sinto que desta forma sou abençoado pelo divino Mestre Jesus Cristo.
Por esta razão, Bendito seja Deus e que o CORPO DE CRISTO continue a nos LAVAR
dos nossos Pecados, desde que façamos a nossa parte, amando ao Próximo como a
nós mesmos e abominemos a arrogância e a maldade.
Que o CORPO DE CRISTO nos Proteja e nos SALVE!
SOBRE O AUTOR
- É buritiense, ardoroso amante da sua terra, deu seus primeiros passos no velho Grupo Escolar Antônia Faria, cursou o Ginásio Industrial na Escola Técnica Federal do Maranhão e Científico no Liceu piauiense e no Liceu maranhense, bacharelou-se em Direito pela Faculdade de Direito/UFMA, é advogado inscrito na OAB/MA, ativo, Pós-graduado em Direito Civil, Direito Penal e Curso de Formação de Magistrado pela Escola de Magistrados do Maranhão, Delegado de Polícia Civil, Classe Especial, aposentado, exerceu todos os cargos de comando da Secretaria de Segurança Pública do Maranhão, incluindo o de Secretário. Detesta injustiça de qualquer natureza, principalmente contra os pobres e oprimidos, com trabalho realizado em favor destes, inclusive na Comarca de Buriti.
O ano era 1247 e a Diocese de Liége presenciava um marco histórico: a primeira celebração da cerimônia do Corpus Christi, segundo a tradição sacra. Décadas mais tarde, em 1264, o Papa Urbano IV oficializou a data através de uma bula, instituindo a Solenidade do Corpus Christi, ou Festa do Corpo de Cristo. Mais do que uma mera festividade, a ocasião serve para reafirmar a fé dos fiéis na presença real de Cristo na Eucaristia, simbolizada pela Hóstia Consagrada.
ResponderExcluirAos oito anos, tive a oportunidade de receber pela primeira vez a Hóstia Consagrada, o Corpo de Cristo. Minha mãe, guiada pela fé, me orientou a me confessar para estar apto à comunhão. A avó paterna, por sua vez, incutiu em mim um medo: se não confessasse meus pecados, o Diabo surgiria quando o padre colocasse a hóstia em minha boca.
Felizmente, ao me ajoelhar para confessar, o Frei Capuchino me tranquilizou: "Criança não tem pecado. Reze três Ave-Marias e faça a comunhão." Um imenso alívio me tomou conta e pude comungar pela primeira vez.
Em casa, a avó materna questionou se eu havia confessado todos os meus pecados. Sorrindo e vitorioso, respondi que o Frei Capuchino havia dito que crianças não pecam. Sem poder contestar, ela apenas balançou a cabeça em reprovação.
Com o passar dos anos, busquei seguir os ensinamentos da fé cristã, confessando-me diversas vezes. Compreendi que a oração diária, pedindo ao Senhor a salvação de toda a humanidade, especialmente daqueles que não rezam ou não creem em Deus, nos garante o perdão dos nossos erros.
Aprendi também a ser fraterno com os menos favorecidos e famintos, reconhecendo que tais ações me abençoam pelo divino Mestre Jesus Cristo.
Que Deus seja louvado e que o Corpo de Cristo continue a nos purificar dos nossos pecados, desde que façamos a nossa parte: amar ao próximo como a nós mesmos e abominar a arrogância e a maldade. Que o Corpo de Cristo nos proteja e nos salve!