A cidade de Buriti-MA, localizada a 322km de São Luís,
voltou a viver dias de medo e
indignação. Em menos de uma semana, três pessoas foram assassinadas de forma
brutal em diferentes localidades do município, revelando um preocupante avanço
da violência e a ausência de políticas públicas eficazes de segurança.
Na manhã da última quarta-feira (15), por volta
das 10h40, moradores do povoado Alegre, região da Pitombeira, foram
surpreendidos por mais um episódio de violência. A vítima, conhecida
popularmente como “Prefeitinho”, foi executada em circunstâncias ainda não
esclarecidas. Segundo relatos de moradores, o crime chocou a pequena
comunidade, que teme novos ataques e reclama da falta de policiamento na área
rural.
Menos de 24 horas depois, na madrugada de
quinta-feira (16), o líder comunitário “Café”, presidente da associação do povoado
Fazendinha (Nova Esperança), foi morto dentro de sua própria residência,
localizada próxima ao bairro Bacuri, na zona urbana de Buriti.
Conforme informações preliminares, criminosos
armados invadiram a casa e executaram a vítima a tiros. “Café” era conhecido
por seu envolvimento em ações comunitárias e por lutar por melhorias na
localidade.
Na madrugada de sábado (18), a violência voltou a
assombrar Buriti. O jovem Kallel Lima, de 18 anos, foi brutalmente assassinado
dentro da casa onde morava com sua mãe, na Rua da Cadeia.
Testemunhas relatam que quatro criminosos invadiram a residência e executaram o rapaz. Familiares e amigos descrevem Kallel como um jovem tranquilo e trabalhador, sem qualquer envolvimento com atividades criminosas.
Mais uma vez, a Polícia Militar esteve no local para isolar a área e a Polícia
Civil conduzirá as investigações.
Silêncio do poder
público e medo da população
Com esses três homicídios, Buriti chega, segundo
levantamento não oficial, a cerca de 25 assassinatos apenas em 2025, uma média
de duas execuções por mês — número alarmante para um município de pouco mais de
30 mil habitantes.
Até o momento, nenhum pronunciamento oficial foi
feito pela Prefeitura Municipal ou pela Câmara de Vereadores sobre medidas
concretas de enfrentamento à criminalidade. Enquanto isso, moradores seguem assustados, clamando por reforço policial,
investigação efetiva e políticas públicas de prevenção à violência, que hoje
parecem ausentes.
Os recentes homicídios acendem o alerta máximo em Buriti-MA. A escalada da violência, o silêncio das autoridades e a ausência de um plano de segurança estruturado evidenciam uma crise que ameaça não apenas a tranquilidade, mas também a confiança da população em suas instituições públicas.
A sensação de insegurança cresce, e a cada nova morte, a pergunta se repete nas
ruas e redes sociais: ATÉ QUANDO BURITI VAI CONVIVER COM TANTA VIOLÊNCIA E
IMPUNIDADE?




A falta de Segurança Pública em Buriti-MA, é grave e a população assombrada com tantos assassinatos não investigados e muito pior os assassinos "SOLTOS" afrontando o Estado, que através das Policias tem o dever de dar Segurança Pública para a população.O problema da falta de Segurança Publica em Buriti-MA é o Delegado, porque elé é a " AUTORIDADE POLICIAL", responsável pelas investigações( Policia Judiciária) na conclusões dos procedimentos policiais e representar junto ao Poder Judiciário pedindo as Prisões cautelares dos "CRIMINOSOS" , prendendo-os, é o que o Delegado de Buriti-MA.não está fazendo. Não adianta o povo de Buriti-MA só está reclamando da falta de Segurança Publica , devem fazer Audiência Publica pedindo para o Governador Carlos Brandão tirar o Delegado de Buriti-MA e mandar outro que tenha pulso forte no combate a criminalidade, dando tranquilidade para os Buritienses.
ResponderExcluirDesde da chegada do Delegado Josemar em Buriti, aumentou assustadoramente a criminalidade em Buriti. Delegado faz de conta é um bundão inoperante.
ExcluirEm Buriti-MA, só Delegado Josemar que não sabe quem são os criminosos que aterrorizam e matam! KKKKKKKK
ExcluirPolítica pública é dever do estado.
ResponderExcluirOutra coisa, facção é realidade de todo o país depois que o PT reassumiu o poder. Então, nenhuma novidade nisso tudo.