*Da Agência Brasil.
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Presidenta Dilma. |
A presidenta Dilma Rousseff falou ontem (23), em
pronunciamento em rede nacional de rádio e televisão, que o Brasil tem energia
suficiente para o presente e para o futuro, “sem
nenhum risco de racionamento ou qualquer tipo de estrangulamento, no curto,
médio ou no longo prazo”. Dilma anunciou que, a partir de hoje (24), a
conta de luz dos brasileiros terá uma redução de 18% para as residências e de
até 32% para as indústrias, agricultura, comércio e serviços.
O corte é maior do que o anunciado em setembro do ano passado. “Com a redução de
tarifas, o Brasil passa a viver uma situação especial no setor elétrico, ao
mesmo tempo baixando o custo da energia e aumentando sua produção elétrica”, disse Dilma. Ela assinou ontem um decreto e uma medida
provisória com os novos índices de redução das tarifas.
Segundo ela, os consumidores que são atendidos
pelas concessionárias que não aderiram à prorrogação dos contratos (Companhia
Energética de São Paulo - Cesp, Companhia Energética de Minas Gerais – Cemig e
Companhia Paranaense de Energia - Copel) também terão a conta de luz reduzida.
A presidenta criticou duramente as previsões sobre
a possibilidade de racionamento de energia por causa do baixo nível dos
reservatórios das hidrelétricas. Ela explicou que praticamente todos os anos as
usinas térmicas, movidas a gás natural, óleo diesel, carvão ou biomassa, são
acionadas com menor ou maior exigência para garantir o suprimento de energia do
país. Segundo Dilma, isso é “usual,
normal, seguro e correto”.
“Surpreende
que algumas pessoas, por precipitação, desinformação ou outro motivo, tenham
feito previsões sem fundamento quando os níveis dos reservatórios baixaram e as
térmicas foram normalmente acionadas. Como era de se esperar, essas previsões
fracassaram, o Brasil não deixou de produzir um único quilowatt que precisava.
E agora, com a volta das chuvas, as térmicas voltarão a ser menos exigidas”, explicou.
A presidenta disse que o país irá dobrar em 15 anos
a capacidade instalada de energia elétrica, que hoje é 121 mil megawatts.
Segundo ela, no ano passado, o país colocou em operação 4 mil megawatts e 2,7
mil quilômetros de linhas de transmissão e, este ano, deve colocar mais 8,5 mil
megawatts de energia e 7,5 mil quilômetros de novas linhas. “Temos contratada toda a energia que o
Brasil precisa para crescer e, bem, neste e nos próximos anos”. Dilma
também disse que o sistema elétrico brasileiro é um dos mais seguros do mundo
porque trabalha com fontes diversas de produção de energia, o que não ocorre na
maioria dos países.
Durante o pronunciamento, a presidenta também
criticou os que, segundo ela, “são sempre
do contra”, e não acreditavam que o governo conseguiria baixar os juros,
aumentar o nível de emprego e reduzir a pobreza.
“Nesse
novo Brasil, aqueles que são sempre do contra estão ficando para trás. Pois
nosso país avança sem retrocesso em meio a um mundo cheio de dificuldades. Hoje
podemos ver como erraram feio no passado os que não acreditavam que era
possível crescer e distribuir renda, que pensavam ser impossível que
dezenas de milhões de pessoas saíssem da miséria e não acreditavam que o Brasil
virasse um país de classe média”.
Dilma disse que os que tentaram “amedrontar” os brasileiros com a queda
do emprego ou a perda do poder de compra do salário também erraram e que “não faltou comida na mesa nem emprego”.
Também citou a saída de 19,5 milhões de brasileiros
da linha da extrema pobreza nos últimos dois anos.
“O
Brasil está cada vez maior e imune a ser atingido por previsões alarmistas. Nos
últimos anos, o time vencedor tem sido os do que tem fé e apostam no Brasil.
Por termos vencido o pessimismo e os pessimistas, estamos vivendo um dos
melhores momentos da nossa história”.
Além de baixar o custo da energia, o Brasil tem
baixado juros, reduzido impostos e também ampliou investimentos em
infraestrutura, saúde e educação, segundo a presidenta. Na avaliação de Dilma,
o país vai alcançar uma situação ainda melhor quando todos os brasileiros
trabalharem para “unir e construir” e
não para “desunir ou destruir”. “Somente construiremos um Brasil com a
grandeza dos nossos sonhos quando colocarmos a nossa fé no Brasil acima dos
nossos interesses políticos e pessoais”, concluiu.
ASSISTA ABAIXO O PRONUNCIAMENTO COMPLETO DA
PRESIDENTA DILMA
Desculpe falar, mas essa redução(que não é uma redução e sim uma normalização) não é assim como todo mundo pensa, eu acho que todos já esqueceram que no ano de 2002 teve um aumento significativo da conta de luz, que foi mais ou menos pela faixa dos 35%, então depois de muito tempo eles resolvem baixar novamente e todos acham que é a salvação da pátria! Aaaaaa vá! Tenho mais o que fazer presidente!
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