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Foto Crédito: Agência Brasil |
A presidenta
Dilma Rousseff sancionou o aumento do salário mínimo. O valor básico para 2015
passa a ser de R$ 788, o que significa um aumento de 8,8% em relação ao valor
pago em 2014 (R$ 724). A medida foi tomada um dia depois de o governo
apresentar uma proposta que pode dificultar o acesso de empregados
ao Fundo de
Amparo ao Trabalhador e
benefícios previdenciários.
De acordo
com o Decreto Lei 8.381 publicado nesta terça-feira (30/12), a nova remuneração
mínima para os trabalhadores passa a vigorar a partir do dia 1º de janeiro de
2015, próxima quinta-feira. O texto estabelece, também, que o valor mínimo para o dia
de trabalho fica em R$ 26,27 e a hora, R$ 3,58. Segundo o texto, o
valor segue a "política de
valorização em longo prazo" do salário.
. O aumento
beneficiará 48 milhões de pessoas que têm renda vinculada ao piso nacional,
segundo o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos
(Dieese).
O valor de R$ 788
estava previsto na proposta orçamentária entregue pelo governo ao Congresso
Nacional. O
salário mínimo é calculado a partir de uma fórmula que leva em conta a inflação
do ano anterior e o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de dois anos
antes.
Segundo a
tabela de preços do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos
Socioeconômicos (Dieese), o salário mínimo deveria ser de R$ 2.748,22 em
janeiro deste ano. Ou seja, quase quatro vezes mais do que o montante pago. O
valor apresentado pelo Dieese é calculado a partir do custo da cesta básica na
cidade de São Paulo, considerando a determinação constitucional de o salário
mínimo ser suficiente para suprir os gastos com moradia, alimentação, saúde,
educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência.
*Consultor
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