No início da
noite da última segunda-feira (21), o suspeito de cometer um duplo homicídio de
um casal evangélico, em Santa Quitéria do Maranhão (a 88 km de Buriti), Jonatha
Silva Oliveira, conhecido por “Lápis”, foi espancado e linchado pela população
daquela cidade.
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Lápis, suspeito de autoria do duplo homicídio, foi brutalmente linchado por populares
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Segundo a PM, um
duplo homicídio ocorreu no povoado Cocal, a 40 km da sede do município de Santa
Quitéria/MA, no último sábado (19), sendo as vítimas Leonildo Costa Sousa, 40
anos, residente no povoado Bacuri 2, e sua namorada Nilza, residente no povoado
Cocal, ambos eram evangélicos. O corpo de Leonildo foi encontrado pela manhã e
o de sua namorada, na parte da tarde. O assassinato do casal, segundo relatos, foi
praticado com sinais de crueldade. De acordo com a polícia, “Lápis” teria
degolado suas vítimas.
Indignados com a
crueldade do assassino, populares iniciaram a caçada ao suspeito e, assim que o
localizaram, começaram uma sessão de linchamento, numa verdadeira cena de
barbárie (as imagens são fortes).
Tentativa
de capturar o suspeito dos assassinatos.
Assim que
receberam as denúncias sobre o duplo homicídio, a guarnição da PM, formada pelo
cabo Aroldo e soldado Monteiro, juntamente com agentes e delegados da Polícia
Civil foram averiguar os fatos ocorridos no povoado quiteriense e suas
possíveis causas. Os próprios moradores de lá informaram que o autor do
assassinato do casal seria Jonatan Silva Oliveira, o conhecido pelos apelidos
de “Lápis” ou “jhony” ou “maluco”,
Chegando ao
local, foi obtida a informação entre populares que o crime teria sido cometido
pelo indivíduo de nome Jonatan Silva Oliveira, vulgo "lápis" ou
"jhony" ou "maluco". As pessoas informaram ainda que
“Lápis” já teria cometido um crime de estupro e também um assassinato em outra
cidade.
A força policial
foi à localidade onde, segundo os moradores de Cocal, o suspeito vivia, uma
área de difícil acesso que exigiu dos policiais adentrar cerca de 7km à mata.
Quando a polícia chegou ao local o latido
frenético dos cães alertou o “Lápis” que acabou fugindo mata adentro. Em sua
casa, ficou um
indivíduo de nome Ismael Rodrigues da Costa, vulgo "côco seco", que foi levado preso pela polícia. Em depoimento, ele afirmou que apenas dividia a moradia com
o suspeito dos crimes e que não sabia do envolvimento do suspeito com a prática
de crimes; porém, para polícia ele pode ter algum tipo de cumplicidade.
Foram
apreendidas na casa três espingardas, várias facas, e um facão que teria sido
usado pelo suspeito do crime, inclusive com marcas ainda visíveis de sangue,
que será submetido a perícia e testes laboratoriais.
A caçada ao
suspeito se estendeu por todo dia e só terminou com o pôr do sol, pois a pouca
luz dificultava as buscas na mata densa.
No final da operação, apenas "côco
seco" foi levado preso para mais investigações quanto a sua participação
ou não no duplo homicídio.
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