Foram cumpridos mandados em Coelho Neto, São Luís, Barreirinhas, Santa Inês, Bacabal, São Luís Gonzaga, Lago Verde e Codó.
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Operação investiga funcionários dos Correios que estariam simulando furtos para ficar com mercadorias no Maranhão — Foto: Divulgação/Polícia Federal |
A
Polícia Federal deflagrou, na manhã de ontem, quinta-feira 17/9, uma operação
com a finalidade de desarticular grupo criminoso que se utiliza da estrutura
dos Correios para o cometimento de diversas fraudes. Denominada "Mercancia
Postal", a operação contou com informações da Coordenação de Segurança
Coorporativa dos Correios e com apoio do Ministério Público Federal.
Segundo a PF, as investigações
apontaram que funcionários dos Correios estariam simulando roubos e furtos para
se apropriarem de valores das agências, cobrando propina para revalidação de
senhas de benefícios previdenciários no procedimento de “prova de vida" e
criando CPFs em nome de pessoas fictícias para o recebimento fraudulento de
benefícios assistenciais do Governo Federal, entre eles o auxílio emergencial
pago em razão da pandemia de COVID-19.
Foram cumpridos 16 mandados de
busca e apreensão, seis mandados de prisão temporária e oito mandados de
intimação. Além disso, foi determinado o sequestro de bens dos principais
investigados no valor total de R$ 933.888,28.
A operação chegou a cidades como
São Luís, Barreirinhas, Santa Inês, Bacabal, São Luís Gonzaga, Lago Verde, Codó
e Coelho Neto. Ao todo, 74 policiais federais cumpriram as determinações
judiciais.
Se confirmadas as suspeitas, os
investigados poderão responder por roubo, furto, corrupção ativa, corrupção
passiva, peculato, peculato eletrônico, falsa comunicação de crime, estelionato
majorado e associação criminosa.
Por meio de nota, os Correios
afirmaram que a operação da Polícia Federal é uma ação conjunta, realizada
entre os Correios e a PF, por meio de fornecimento de informações ao órgão de
segurança.
Os Correios disseram, ainda, que a
empresa continua colaborando com as autoridades e que ela considera inaceitável
a conduta de empregados que venham a agir contra os padrões e valores
defendidos pela empresa, que adota, de imediato, as medidas disciplinares que
os casos requerem.
A empresa afirmou que esse tipo de
conduta não condiz com as normas da instituição e não traduz o comportamento de
seu quadro de pessoal.
DO
G1 MA
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