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Em foto de 2018, Cássio Remis vota na convenção do PSDB de Minas Gerais que confirmou Antonio Anastasia candidato ao governo na eleição daquele ano - |
Um pré-candidato a vereador da cidade de Patrocínio (MG) foi morto a tiros nesta quinta-feira 24/9 após participar de uma transmissão ao vivo nas redes sociais.
Durante a tarde, enquanto fazia uma live
denunciando uma obra realizada pela prefeitura, Cássio Remis (PSDB) foi
interrompido pelo secretário de Obras, Jorge Marra (DEM), que chegou em uma
caminhonete branca e tomou o celular do político.
"Tá aqui o secretário. Chegaram aqui para me
agredir, entendeu? Não pega meu telefone!", afirma Remis no vídeo antes de ter o celular tomado.
Em outra gravação, é possível ver o secretário
saindo com o veículo e Remis na frente do carro tentando impedir que o celular
fosse levado.
Ele então tentou entrar na sede da Secretaria de
Obras para recuperar o aparelho, momento no qual foi baleado. Segundo a Polícia
Militar, Remis foi atingido por cerca de seis disparos —cinco deles na cabeça—
e morreu no local.
Principal suspeito do crime, Jorge Marra, que é
irmão do prefeito, Deiró Marra (DEM), está foragido, segundo a polícia.
O prefeito se pronunciou no início da noite. "Nós
lamentamos tudo que aconteceu, essa sequência de fatos —absolutamente, eu
diria, injustificáveis— que culminaram com a morte do Cássio Remis."
Cássio Remis tinha 37 anos e era advogado. Em 2008,
elegeu-se vereador pela primeira vez. Em 2013, foi o político mais jovem a
assumir a presidência da Câmara Municipal de Patrocínio. Candidatou-se à
prefeitura em 2016, mas perdeu as eleições para Deiró.
Segundo a Polícia Civil de Minas Gerais, equipes da perícia e de investigadores estiveram no local fazendo os primeiros levantamentos.
tem guarda municipal envolvido no lance da upa de chapadinha.
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