VAI COMEÇAR A CAÇADA: MPF recomenda que estado não faça pagamentos da Lei Paulo Gustavo; Secult encontra inconsistências e suspende pagamentos dos contemplados dos editais da LPG no Tocantins
PALMAS, TOCANTINS - A implementação da Lei Paulo Gustavo, que visa apoiar financeiramente o setor cultural em tempos de pandemia, está envolta em polêmica no estado do Tocantins. O Ministério Público federal – MPF recomendou que o governo estadual suspenda os pagamentos previstos pela lei devido a inconsistências encontradas no processo.
A Lei Paulo Gustavo foi
criada com o intuito de proporcionar suporte financeiro para artistas,
produtores culturais, e demais profissionais do setor, que foram fortemente
impactados pelas restrições impostas pela pandemia de COVID-19. No entanto, a
Secult identificou problemas que levantam questionamentos sobre a adequação dos
beneficiários selecionados.
Segundo informações
obtidas pelo Gazeta do Cerrado, o MPF constatou irregularidades nos critérios
de seleção, bem como inconsistências nos documentos apresentados pelos
proponentes. Diante disso, o órgão recomendou que o Estado não efetue os
pagamentos até que todas as pendências sejam devidamente esclarecidas.
Em nota oficial, a
Secult confirmou a suspensão temporária dos pagamentos até realizar uma revisão
completa e esclarecer todas as dúvidas existentes.
A suspensão dos
pagamentos da Lei Paulo Gustavo no Tocantins destaca a necessidade de uma
gestão rigorosa e transparente nos programas de apoio à cultura, especialmente
em tempos desafiadores como os enfrentados durante a pandemia. A expectativa
agora é que a Secult conduza uma revisão minuciosa do processo de seleção,
assegurando que os recursos sejam direcionados de maneira justa e eficaz para
os profissionais que mais necessitam neste momento delicado.
LEIA MAIS DETALHES EM MPF suspende pagamentos dos contemplados dos editais da LPG no TOCANTINS, e todo o processo deverá ser cancelado.
Comentários
Postar um comentário
O comentário não representa a opinião do blog; a responsabilidade é do autor da mensagem. Ofensas pessoais, mensagens preconceituosas, ou que incitem o ódio e a violência, ou ainda acusações levianas não serão aceitas. O objetivo do painel de comentários é promover o debate mais livre possível, respeitando o mínimo de bom senso e civilidade. O Redator-Chefe deste CORREIO poderá retirar, sem prévia notificação, comentários postados que não respeitem os critérios impostos neste aviso ou que estejam fora do tema proposto.