Tenho muito orgulho de ter sido aluno da professora Raimundinha Chaves como era tratada por todos os seus alunos e amigos, dada a sua meiguice e elegância duas características Marcantes na vida dessa competente profissional do Magistério e muito admirada por toda a sociedade buritiense de então. Desde os primeiros dias de aula com ela senti fluir uma empatia mútua entre nós que seguia em direção ao équitas da nossa Psiquê e se tornou uma Amizade inquebrantável. Ela vibrava com as minhas participações em recitais e com os meus discursos de garoto nos Aniversários dos colegas quando ela descobria os aniversariantes em sala de aula.
Eu era convidado para participar de todos os aniversários da sua família, o dela, o do seu Farides e dos filhos e sempre alegre, antes de entoarmos o canto de Parabéns ela dizia, primeiro o discurso do Djalma. Eu jamais resistia à meiga exigência. Concluído o Primário o segundo passo em termos de busca da continuidade do Estudo era seguir para outra cidade mais evoluída, sendo São Luís a mais procurada.
Na época o meio de transporte mais luxuoso era o Ônibus de bancos e cobertura de madeira incluindo o bagageiro, de propriedade do Senhor Bizé, que seguia de Buriti pela estrada que passava no povoado Espingarda, seguia até a Conceição dos Onésimos e alcançava a estrada de Chapadinha até São Luís. Coincidentemente ou por capricho do destino, no dia que fui viajar, estava aguardando esse ônibus na pensão da dona Raimunda Quirino em Espingarda.
Quando o meu pai se dirigia para fazer as recomendações ao Senhor Bizé, eu ouvi a voz da professora Mundiquinha dizendo: seu Jaime, deixe que eu tomo conta do Djalma, pois sei o endereço da Arinda - que era minha tia - então papai agradeceu e eu sentei ao lado dela. Ela, durante todo a viagem, foi me animando com o seu otimismo e confianca, dizendo que eu iria ser aprovado no exame de Admissão para a Escola Técnica, pois eu estava preparado.
Ao chegarmos no bairro do João Paulo em São Luís e próximo à casa da minha tia ela pediu ao motorista para parar. Desceu primeiro do que eu e ajudou-me no recebimento da minha bagagem e tocou a campainha da casa me entregando pessoalmente a minha tia, desejando-me boa sorte.
Após a minha aprovação em em décimo lugar no Exame de Admissão, voltei para Buriti e fui visitá-la para dar a notícia. Fui recebido carinhosamente com um grito de " Eu tinha certeza que você seria aprovado e me abraçou efusivamente. Comecei a minha luta na Capital e sempre que voltava a nossa Terra a procurava para o nosso abraço e para informar a ela sobre o meu Caminhar.
Ontem à noite após o jantar, aqui em São Luís, fui ver algumas mensagens no meu celular e infelizmente a primeira notícia era sobre a passagem da minha inesquecível e amada Professora e Amiga para o Jardim Celestial. As lágrimas embassaram a minha visão e o meu coração acelerou o ritmo. Postei-me diante do Senhor nosso DEUS e em pranto roguei a Ele que a recebesse no Jardim Celestial para onde seguem todos os JUSTO e de Almas puras e me desse a necessária conformação nesse momento de uma DOLOROSA SAUDADE!
Descanse em Paz elegante e meiga Rainha buritiense e minha INESQUECÍVEL professora e AMIGA!
Descanse em Paz minha professora.
ResponderExcluirTenho muito orgulho de ter sido aluno da professora Raimundinha Chaves, como era carinhosamente chamada por todos, devido à sua meiguice e elegância. Duas características marcantes na vida dessa competente profissional do Magistério, muito admirada por toda a sociedade buritiense da época.
ResponderExcluirDesde os primeiros dias de aula com ela, senti uma empatia mútua entre nós que se aprofundava a cada dia, transformando-se em uma amizade inquebrantável. Ela vibrava com minhas participações em recitais e com meus discursos infantis nos aniversários dos colegas, quando descobria os aniversariantes em sala de aula.
Era sempre convidado para participar de todos os aniversários da sua família, tanto dela quanto do seu esposo Farides e dos filhos. E, sempre alegre, antes de entoarmos o canto de parabéns, ela dizia: "Primeiro o discurso do Djalma!". Jamais resistia à sua meiga exigência.
Concluído o Primário, o segundo passo em busca da continuidade dos estudos era seguir para outra cidade mais desenvolvida, sendo São Luís a mais procurada. Na época, o meio de transporte mais luxuoso era o ônibus de bancos e cobertura de madeira, incluindo o bagageiro, de propriedade do Senhor Bizé. O trajeto saía de Buriti pela estrada que passava no povoado Espingarda, seguia até a Conceição dos Onésimos e alcançava a estrada de Chapadinha até São Luís.
Coincidentemente, ou por capricho do destino, no dia da minha viagem, estava aguardando esse ônibus na pensão da dona Raimunda Quirino em Espingarda. Quando meu pai se dirigia para fazer as recomendações ao Senhor Bizé, ouvi a voz da professora Mundiquinha: "Seu Jaime, deixe que eu cuido do Djalma, pois sei o endereço da Arinda" - que era minha tia. Meu pai agradeceu e me sentei ao lado dela. Durante toda a viagem, ela me animou com seu otimismo e confiança, dizendo que eu seria aprovado no exame de Admissão para a Escola Técnica, pois estava preparado.
Ao chegarmos no bairro do João Paulo em São Luís, próximo à casa da minha tia, ela pediu ao motorista para parar. Desceu do ônibus antes de mim e me ajudou a pegar minha bagagem. Em seguida, tocou a campainha da casa, me entregou pessoalmente à minha tia e me desejou boa sorte.
Após minha aprovação em décimo lugar no Exame de Admissão, voltei para Buriti e fui visitá-la para dar a notícia. Fui recebido com muito carinho e um grito de "Eu tinha certeza que você seria aprovado!", seguido de um abraço efusivo. Comecei minha luta na capital e, sempre que voltava à nossa cidade natal, a procurava para nosso abraço e para informá-la sobre minha trajetória.
Ontem à noite, após o jantar aqui em São Luís, fui verificar algumas mensagens no meu celular e, infelizmente, a primeira notícia era sobre a passagem da minha inesquecível e amada professora e amiga para o Jardim Celestial. As lágrimas embassaram minha visão e meu coração acelerou o ritmo. Dirigi-me ao Senhor nosso Deus e, em prantos, roguei que a recebesse no Jardim Celestial, para onde seguem todos os justos e de almas puras, e que me desse a necessária conformação nesse momento de dolorosa saudade.
Descanse em paz, elegante e meiga Rainha buritiense, minha inesquecível professora e amiga!
2. Presto as mais sinceras condolências à família e amigos da inesquecível professora Raimundinha Chaves. Que sua alma encontre paz e descanso eterno. Sua memória será eternamente guardada com carinho e admiração.
ResponderExcluirÉ com imensa dor que nos despedimos da professora Raimundinha Chaves, um exemplo de dedicação e amor ao próximo. Sua luz continuará a inspirar a todos que tiveram a honra de conhecê-la. Que Deus conforte seus familiares neste momento tão difícil.
ResponderExcluirA querida professora Raimundinha Chaves, uma mulher de excepcional bondade e talento, que marcou profundamente a vida de seus alunos e amigos. Sua partida deixa um vazio imenso em nossos corações.
ResponderExcluirDjalma, aqui é Ana Paula filha de Raimundinha, sinto-me grata por tão bela homenagem. Amigo de Raimunda Chaves, meu amigo tb. Se vc aceitar, aceito herdar sua amizade
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